11.6.09

Ainda as Eleições Europeias

Por C. Barroco Esperança

DEPOIS do fracasso das receitas neoliberais, da tragédia nos mercados financeiros, do desastre na economia, da catástrofe social e da desorientação política, os EUA puniram os responsáveis e elegeram Barack Obama. Depois da invasão do Iraque, com base em mentiras e ao arrepio do direito internacional, execraram Bush e varreram os neocons da cena política americana.

Na Europa, se estivesse prevista a permissão de um terceiro mandato, Bush obteria nova vitória. Os seus apoiantes saíram vitoriosos dos escândalos internos e da conivência na tragédia do Iraque.

Os partidos conservadores e liberais aumentaram a representação na União Europeia. (...)

Texto integral [aqui]

Etiquetas:

3 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Não esqueçamos que, antes de o 'bushismo' ser corrido, Bush ainda foi reeleito. E, se na 1ª eleição houve dúvidas, tal não sucedeu na 2ª. Estão em causa fenómenos e tomadas de consciência política que, por serem à escala de um continente, levam tempo - por vezes MUITO tempo.

Além disso, a diferença entre Bush e Obama era abissal (a começar pelo aspecto mais importante: prosseguir ou acabar com a guerra no Iraque), muito mais do que aquelas existentes entre os "PS' e os 'PSD' europeus. Pergunte-se ao eleitor-médio português se vê diferenças DE FUNDO entre Sócrates e Ferreira Leite, e ouvir-se-á a resposta que se sabe...

A outra forma de ver o que se passou na Europa está referida por Alfredo Barroso [aqui]:
.
«Quando queremos parecer-nos de tal modo com os nossos adversários políticos que nos confundimos com eles, é certo e sabido que, mais cedo ou mais tarde, os eleitores que nos contemplam acabam por preferir os originais às imitações, ou, pura e simplesmente, repudiam os originais e as cópias, por indecente e má figura, optando pelos extremos (...)»

11 de junho de 2009 às 11:37  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Durão Barroso, cuja foto aqui está (e muito bem, pois é com os outros 3 que ele se identificou e identifica), tem, para a sua reeleição, o apoio de vários líderes socialistas e/ou sociais-democratas europeus, tais como José Sócrates, Gordon Brown e Zapatero.

A posição de Vital Moreira neste assunto (quanto a mim, correcta), foi desautorizada por Sócrates.

Isso levantou problemas de duas ordens:

1-Ao votar no PS/Vital Moreira, e no que toca a Durão Barroso, em qual das 2 posições se está a votar?

2- Como é que se percebe que, num aspecto tão importante como escolher uma pessoa para aquele cargo, PS e PSD (para já não falar do CDS) não se distingam?
E - pior! - seja aquele que vai a reboque deste?!

11 de junho de 2009 às 13:36  
Blogger Carlos Esperança said...

CMR:

Só posso lamentar que a Europa continue a perpetuar a imagem de invasora do Iraque, seja com um português ou outro qualquer.

Quanto ao apoio de Sócrates é puro erro mais incompreensível ainda em Zapatero.

11 de junho de 2009 às 15:01  

Enviar um comentário

<< Home